A psicologia positiva se tornará a principal corrente da psicologia. Os profissionais e os acadêmicos pensarão com mais frequência em termos de constructos positivos do que negativos. O foco na saúde substituirá o foco na doença. O estudo da boa forma mental e física, do bem-estar e da saúde exigirá melhor definição e melhor medida dos constructos da psicologia positiva, como a esperança, o otimismo, a autoeficácia, o engajamento e a orientação para objetivos.

Para entender como as pessoas vivem suas vidas, daremos menos ênfase ao exame do enfrentamento reativo de eventos adversos na vida e mais ao enfrentamento proativo. Esse último se refere à definição de objetivos e a sua busca, ao crescimento pessoal e aos processos autorreguladores correspondentes. O enfrentamento proativo não é precedido de avaliações negativas, como prejuízos, perdas ou ameaças.

O enfrentamento proativo pode ser considerado como um esforço para construir recursos gerais que facilitem a promoção de objetivos desafiadores e crescimento pessoal. No enfrentamento proativo, as pessoas têm uma visão. Elas buscam riscos, demandas e oportu­nidades no futuro distante, mas não os avaliam como ameaças, prejuízos ou perdas. Em lugar disso, percebem as situações exigentes como desafios pessoais. O enfrentamento se torna uma gestão de objetivos, em vez de uma gestão de riscos. O indivíduo proativo se esforça para melhorar a vida e potencializar recursos que garantam o progresso e a qualida­de do funcionamento. A criação proativa de melhores condições de vida e níveis mais altos de desempenho é vivenciada como uma oportunidade de dar sentido à vida ou encontrar nela um propósito.

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